Conheça o patrimônio mundial da UNESCO em Angola | Alegro Blog
Viagem
01 Jun 2021
Alegro
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Conheça o patrimônio mundial da UNESCO em Angola

O M’Banza Congo é o patrimônio mundial da UNESCO em Angola em função da sua história e da sua riqueza cultural. No entanto, você sabe o que realmente isso significa? Sabe como chegar a este local?

Por isso, para tirar algumas dúvidas como essas, além de introduzir a importância do M’Banza Congo, preparamos esta publicação especial. Então, leia para aprender mais sobre este patrimônio mundial da UNESCO em Angola!

Fundação e história de M’Banza Congo

É inegável que o mais importante sobre o M’Banza Congo, aqui, é o seu passado e como se relaciona à história africana. Aliás, é justamente por isso que foi escolhido para ser o patrimônio mundial da UNESCO em Angola.

Cabe salientar, no entanto, que boa parte da história da região vem de forma oral – ou seja, sem registros escritos. Isso acontece especialmente com relação ao passado que data de antes da chegada dos portugueses.

Dessa forma, o que se conta é que a região já era habitada quando, nas proximidades do ano 690 AD chegou o povo congo até lá. Nesta época, passou-se a construir uma cidade, bem como sete estradas que a ligariam a outros territórios que ficavam ao sul do rio Congo.

Avançando no tempo, estima-se que, no ano de 1390, o reino do Congo foi formado. Nesse momento, então, houve também a conquista desta região, que enfim passou-se a ser chamada de M’Banza Congo, substituindo o nome anterior de Mongo-dia-Congo, como se chamava desde pelo menos o século XII.

Foi este local, então, que o rei do Congo escolheu para construir seu palácio, o que traz uma atenção natural do mundo. Ali, portanto, estão maravilhas históricas, além de contar com uma grande riqueza e importância cultural.

Prosseguindo, os portugueses chegaram à região no ano de 1483, segundo o que se sabe. A este ponto, M’Banza Congo já era a maior cidade da África sub-equatorial, o que demonstra sua relevância.

A partir das relações dos portugueses com o reino do Congo, foram criadas construções. Uma catedral, por exemplo, foi construída em 1596, além de um palácio e outras igrejas.

Depois disso, a história foi moldada por entendimentos e desentendimentos entre os portugueses e o reino do Congo, até a independência de Angola.

Como chegar até lá

A melhor forma de chegar até o patrimônio mundial da UNESCO em Angola, M’Banza Congo, é pela via terrestre. Para isso, há duas formas principais a partir de Luanda, a capital angolana: de ônibus e de carro.

De toda forma, é importante ressaltar que esta é uma viagem longa, que costuma levar mais de 10 horas de duração. Assim, são mais de 460 km de distância desde a capital de Angola até a capital da província do Zaire.

O que visitar

Há algumas coisas que você pode fazer no patrimônio mundial da UNESCO em Angola em termos de cultura e lazer. Isto, é claro, está relacionado à toda cultura e história sobre a qual falamos acima. Veja algumas opções:

  • Festividades de São Salvador (padroeiro de M’Banza Congo);
  • Procissão do martírio de Quimpa Vita;
  • Carnaval;
  • FestiCongo (festividade multicultural com os povos que formavam o reino do Congo);
  • Visita à Catedral de São Salvador do Congo (aquela construída em 1492 e a mais antiga da África subsaariana);
  • Memorial da mãe do rei Afonso I;
  • Jalancuvo;
  • Museu Real do Congo.

Mais candidaturas a Patrimônio Mundial da UNESCO

Além de M’Banza Congo, há mais candidaturas a patrimônio mundial da UNESCO em Angola. O governo do país já demonstrou intenção de avançar com pelo menos mais três candidaturas:

  • Corredor do rio Kwanza: símbolo cultural, histórico e comercial, foi utilizado com diversos fins políticos e militares ao longo da história.
  • Gravuras de Tchitundu-Hulu: situado na província de Namibe, é um morro granítico repleto de pinturas rupestres, que datam da chamada pré-história angolana.
  • Cuito Cuanavale: município localizado na província de Cuando-Cubango, foi palco do maior confronto da guerra civil em Angola.

Gostou de saber mais sobre o patrimônio mundial da UNESCO em Angola? O que acha desses novos candidatos? Deixe seu comentário!